Cláudio Guerra, 70 anos,
cumpre pena numa clínica.
Ele já esteve em cadeira de rodas,
mas agora anda e pode ir a igrejas.
cumpre pena numa clínica.
Ele já esteve em cadeira de rodas,
mas agora anda e pode ir a igrejas.
Acusado de ter envolvimento com o crime organizado e com o jogo do bicho, o ex-delegado Cláudio Guerra, 70 anos, saiu da cadeia beneficiado por habeas-corpus e agora prega o Evangelho em igrejas. Ele diz que foi tocado pela Palavra de Deus dentro da cadeia e agora é diácono em uma igreja Assembléia de Deus.
A Justiça o liberou para que o ex-delegado fosse colocado em tratamento médico para cuidar de doenças cardiovasculares.
Desde o dia 23 de abril deste ano, quando saiu do Presídio de Seguranças Média II, em Viana, Cláudio Guerra está em uma casa de repouso em Vila Velha.
O ex-delegado foi condenado a 42 anos de prisão pela atentado a bomba ao banqueiro do jogo do bicho Jonathas Burlamarques, ocorrido em agosto de 1982. O bicheiro morreu quatro meses depois.
Ele chegou a ficar detido na Delegacia do Centro de Vila Velha.
Em 2005, quando o processo foi transitado em julgado, o ex-delegado foi encaminhado para o presídio em Viana e disse que esse foi o pior momento de sua vida.
No local, ele teve os cabelos raspados. "Eu me senti lá embaixo. Fui obrigado a comer comida azeda na cadeia", declarou.
Mas a mudança de vida começou em 2006, segundo ele. "Foi quando recebi a visita da irmã Santinha, que tinha características físicas semelhantes as da minha mãe.
O depoimento dela me tocou e, desde então, eu aceitei Jesus e passei a me interessar e estudar o Evangelho", explicou.
Em 2007, ele teve artrite reumatóide e foi parar na cadeira de rodas. "Um presbítero me visitou numa terça-feira e disse que na quinta-feira eu estaria no culto de pé. E foi verdade. Com dificuldades, assisti a pregação dele de pé", disse Cláudio Guerra.
Em agosto de 2009, o ex-delegado foi transferido para o Instituto de Reabilitação Social (IRS) após alegar que sofria ameaças. No pedido de habeas-corpus, a defesa de Cláudio Guerra argumentou que estaria sendo articulada uma rebelião de presos para matá-lo e mais 14 presos na ala D.
"Como policiais, éramos os primeiros na lista da morte. Deus usou a Maria das Graças, da Associação de Mães e Familiares Vítimas de Violência, e a OAB para denunciar o caso. Eu mais 14 policiais fomos transferidos."
Entrevista Cláudio Guerra
"Deus me reparou por dentro"
Vivendo em uma casa de repouso em Vila Velha, o ex-delegado Cláudio Guerra contou sobre sua rotina. Depois de ser um dos delegados mais temidos do Estado, Guerra agora só fala de paz e prega o Evangelho a fiéis na Igreja Assembléia de Deus, em Alecrim, Vila Velha.
Também faz orações com os internos e enfermeiros onde vive.
"Deus me reparou por dentro e por fora".
A Tribuna - Por que decidiu pregar o Evangelho ?
Cláudio Guerra - Quando fui para o Presídio de Segurança Média II, me senti rebaixado. Eu estava no mesmo barco que os bandidos que eu achava que deveriam morrer. Quando visitado pelas irmãs Santinha e outras duas amigas dela, fui tocado. A Santinha era parecida com minha mãe. Passei a prestar atenção nela e no que dizia. Foi aí que me interessei pela Palavra de Deus.
> O que fez em seguida ?
Comecei a estudar o Evangelho e a conversar com os demais presos sobre a Bíblia. Muitos aceitaram Jesus e fui percebendo que Ele poderia promover maravilhas na minha vida. Passei por momentos difíceis na cadeia, irmão.
> Que tipo de momentos ?
Em 2007, fiquei doente. Tive artrite reumatóide. Uma doença degenerativa que me deixou em uma cadeira de rodas. Precisava da ajuda de três pessoas para ficar ajoelhado. Um presbítero me ungiu com o óleo e disse que eu ia me curar pela fé. Dois dias depois, eu estava andando, com dificuldades.
> Como está sua vida ?
Prego em uma igreja no Alecrim, em Vila Velha. Anuncio a vinda do Senhor e mostro que o único caminho é a evangelização. Eu uso a minha vida para mostrar a misericórdia divina. Deus me reparou por dentro e por fora.
> E sobre sua condenação ?
Sempre falei que era inocente. Perante o Senhor, eu não sou. Eu sabia das coisas e permiti. Só achei a sentença de 42 anos exorbitante. Foi uma decisão política.
Entenda o caso
Condenado por atentado a bomba
Processado desde 1994
> Cláudio Guerra foi condenado pelo atentado a bomba ao banqueiro do jogo do bicho Jonathas Burlamarques, ocorrido em agosto de 1982.
> Ele é também acusado de envolvimento com o crime organizado no Estado, com o jogo do bicho e apontado como responsável pela morte de sindicalistas, e de envolvimento na morte da colunista Maria Nilce.
> O bicheiro Burlamarques morreu quatro meses depois do atentado que sofreu.
> Preso pela primeira vez em 1994, Cláudio Guerra conseguiu sair da cadeia por alvarás e em 2005 foi condenado a uma pena de 42 anos.
> Ele estava numa cela do Presídio de Segurançã Média II de Viana.
> Após ser descoberto um plano para matá-lo na cadeia, Guerra foi transferido com mais 14 presos para o Instituto de Readaptação Social (IRS), na Glória, em Vila Velha.
> Em abril, saiu da prisão e está internado em uma casa de repouso, em Vila Velha, de onde pode sair somente para ir à igreja.
Fonte: Jornal ATribuna - Vitória/ES - 04 de dezembro de 2010 - Página 22
♥
A Justiça o liberou para que o ex-delegado fosse colocado em tratamento médico para cuidar de doenças cardiovasculares.
Desde o dia 23 de abril deste ano, quando saiu do Presídio de Seguranças Média II, em Viana, Cláudio Guerra está em uma casa de repouso em Vila Velha.
O ex-delegado foi condenado a 42 anos de prisão pela atentado a bomba ao banqueiro do jogo do bicho Jonathas Burlamarques, ocorrido em agosto de 1982. O bicheiro morreu quatro meses depois.
Ele chegou a ficar detido na Delegacia do Centro de Vila Velha.
Em 2005, quando o processo foi transitado em julgado, o ex-delegado foi encaminhado para o presídio em Viana e disse que esse foi o pior momento de sua vida.
No local, ele teve os cabelos raspados. "Eu me senti lá embaixo. Fui obrigado a comer comida azeda na cadeia", declarou.
Mas a mudança de vida começou em 2006, segundo ele. "Foi quando recebi a visita da irmã Santinha, que tinha características físicas semelhantes as da minha mãe.
O depoimento dela me tocou e, desde então, eu aceitei Jesus e passei a me interessar e estudar o Evangelho", explicou.
Em 2007, ele teve artrite reumatóide e foi parar na cadeira de rodas. "Um presbítero me visitou numa terça-feira e disse que na quinta-feira eu estaria no culto de pé. E foi verdade. Com dificuldades, assisti a pregação dele de pé", disse Cláudio Guerra.
Em agosto de 2009, o ex-delegado foi transferido para o Instituto de Reabilitação Social (IRS) após alegar que sofria ameaças. No pedido de habeas-corpus, a defesa de Cláudio Guerra argumentou que estaria sendo articulada uma rebelião de presos para matá-lo e mais 14 presos na ala D.
"Como policiais, éramos os primeiros na lista da morte. Deus usou a Maria das Graças, da Associação de Mães e Familiares Vítimas de Violência, e a OAB para denunciar o caso. Eu mais 14 policiais fomos transferidos."
Entrevista Cláudio Guerra
"Deus me reparou por dentro"
Vivendo em uma casa de repouso em Vila Velha, o ex-delegado Cláudio Guerra contou sobre sua rotina. Depois de ser um dos delegados mais temidos do Estado, Guerra agora só fala de paz e prega o Evangelho a fiéis na Igreja Assembléia de Deus, em Alecrim, Vila Velha.
Também faz orações com os internos e enfermeiros onde vive.
"Deus me reparou por dentro e por fora".
A Tribuna - Por que decidiu pregar o Evangelho ?
Cláudio Guerra - Quando fui para o Presídio de Segurança Média II, me senti rebaixado. Eu estava no mesmo barco que os bandidos que eu achava que deveriam morrer. Quando visitado pelas irmãs Santinha e outras duas amigas dela, fui tocado. A Santinha era parecida com minha mãe. Passei a prestar atenção nela e no que dizia. Foi aí que me interessei pela Palavra de Deus.
> O que fez em seguida ?
Comecei a estudar o Evangelho e a conversar com os demais presos sobre a Bíblia. Muitos aceitaram Jesus e fui percebendo que Ele poderia promover maravilhas na minha vida. Passei por momentos difíceis na cadeia, irmão.
> Que tipo de momentos ?
Em 2007, fiquei doente. Tive artrite reumatóide. Uma doença degenerativa que me deixou em uma cadeira de rodas. Precisava da ajuda de três pessoas para ficar ajoelhado. Um presbítero me ungiu com o óleo e disse que eu ia me curar pela fé. Dois dias depois, eu estava andando, com dificuldades.
> Como está sua vida ?
Prego em uma igreja no Alecrim, em Vila Velha. Anuncio a vinda do Senhor e mostro que o único caminho é a evangelização. Eu uso a minha vida para mostrar a misericórdia divina. Deus me reparou por dentro e por fora.
> E sobre sua condenação ?
Sempre falei que era inocente. Perante o Senhor, eu não sou. Eu sabia das coisas e permiti. Só achei a sentença de 42 anos exorbitante. Foi uma decisão política.
Entenda o caso
Condenado por atentado a bomba
Processado desde 1994
> Cláudio Guerra foi condenado pelo atentado a bomba ao banqueiro do jogo do bicho Jonathas Burlamarques, ocorrido em agosto de 1982.
> Ele é também acusado de envolvimento com o crime organizado no Estado, com o jogo do bicho e apontado como responsável pela morte de sindicalistas, e de envolvimento na morte da colunista Maria Nilce.
> O bicheiro Burlamarques morreu quatro meses depois do atentado que sofreu.
> Preso pela primeira vez em 1994, Cláudio Guerra conseguiu sair da cadeia por alvarás e em 2005 foi condenado a uma pena de 42 anos.
> Ele estava numa cela do Presídio de Segurançã Média II de Viana.
> Após ser descoberto um plano para matá-lo na cadeia, Guerra foi transferido com mais 14 presos para o Instituto de Readaptação Social (IRS), na Glória, em Vila Velha.
> Em abril, saiu da prisão e está internado em uma casa de repouso, em Vila Velha, de onde pode sair somente para ir à igreja.
Fonte: Jornal ATribuna - Vitória/ES - 04 de dezembro de 2010 - Página 22
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DEUS O ÚNICO QUE TRANSFORMA E LIBERTA ...
ResponderExcluirGLORIFICAMOS A ELE TODA HONRA E GLÓRIA A ELE DADA...
'' O SENHOR É NOSSO PASTOR E NADANOS FALTARÁ ''
ÚNICO DEUS ...ISAÍAS 44-6
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