quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Verdade Sobre a Páscoa


OSTARA - 21 de Setembro (hem. sul) / 21 de Março (hem. norte)

Ostara é o Festival em homenagem à deusa Oster, senhora da fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Foi desse antigo festival que teve origem a Páscoa. É um costume muito antigo colocar ovos pintados no altar. Eles simbolizam a fecundidade e a renovação. Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados, ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Os ovos eram decorados com símbolos mágicos e os pedidos eram voltados à "fertilidade" em todas as áreas.

A Páscoa que se comemora hoje tem muito pouco dos preceitos bíblicos que
estão na origem da celebração. Poucos aliás são os rituais verdadeiramente
provenientes da Bíblia. A verdade é que a Páscoa que conhecemos é estranha
aos cânones bíblicos - hoje em dia, a celebração cristã usa os costumes das
religiões politeístas. O paganismo está sobretudo patente nas origens de dois
símbolos, hoje reconhecidos pela Igreja Católica como símbolos pascais: o ovo e o coelho.

Os ovos têm por excelência origens pagãs: são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. Para os egípcios, o deus Rá nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico. O ovo era, na realidade, considerado por diversos pagãos, como a gênese da vida humana. No século XVIII, a Igreja Católica adotou oficialmente o ovo como símbolo da Páscoa,
santificando um costume originalmente pagão. Já o coelho (ou a lebre), também um símbolo da Páscoa, é um "animal impuro". Contudo, a Bíblia repugna esse animal (Deuteronômio 14:7; Levítico 11:6), o que levanta ainda mais reservas quanto à aceitação deste símbolo pascal. Seja como for, como pode um animal considerado impuro pelo Bíblia ser simultaneamente um dos símbolos mais proeminentes da festa mais importante da Igreja Católica?


Fonte -
"O ABC do Paganismo" por Ana Death



Relações com a Mitologia


O nome Eostre ou Oster, como também a deusa é chamada, tem origem anglo-saxã provinda do advérbio ostar que expressa algo como “Sol nascente” ou “Sol que se eleva”, Muitos lugares na Alemanha foram consagrados a ela, como Austerkopp (um rio em Waldeck), Osterstube (uma caverna) e Astenburg.

Eostre estava relacionada à aurora e posteriormente associada à luz crescente da Primavera, momento em que trazia alegria e bênçãos a Terra.
Por ser uma deusa um tanto obscura, muito do que se sabia sobre ela foi se perdido através dos tempos, e descrições, mitos e informaçõe sobre ela são escassos. Seu nome e funções têm relação com a deusa grega Eos, deusa do Amanhecer na mitologia grega. Alguns historiadores dizem que ela é meramente uma das várias formas de Frigg (deusa indo-européia – esposa de Odin), ou que seu nome seria um epíteto para representar Frigg em seu aspecto jovem e primaveril. Outros pesquisadores a associam à Astarte (Deusa Fenícia) e Ishtar (deusa Babilônica), devido às similaridades em seus respectivos festivais da Primavera.


A Lenda de Eostre ou Oster


Dizem as lendas que Eostre tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer que ela fosse, elas a seguiam e a Deusa adorava cantar e entretê-las com sua magia.

Um dia, Eostre estava sentada em um jardim com suas tão amadas crianças, quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão da deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto maravilhou as crianças.
Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque não mais podia cantar nem voar. As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno passasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem sabe quando a Primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes plenamente pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns momentos.
A lebre assim permaneceu até que então a Primavera chegou. Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em um pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.

Para lembrar às pessoas de seu ato tolo de interferir no livre-arbítrio de alguém, Eostre entalhou a figura de uma lebre na lua que pode ser vista até hoje por nós.


Algumas Outras Identidades

Eostre assumiu vários nomes diferentes como: Eostra, Eostrae, Eastre, Estre, Easter (em inglês) e Austra. É considerada a deusa da Fertilidade plena e da luz crescente da Primavera.

Eostre também é uma deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza. Era comum na época da Primavera recolher o orvalho para banhar-se ritualisticamente. Acreditava-se que orvalho colhido nessa época estava impregnado com as energias de purificação e juventude de Eostre, e por isso tinha a virtude de purificar e rejuvenescer.


Fonte - Wikipédia - Eostre




Segundo a tradição Cristã-Católica a Páscoa é a celebração da ressurreição de Cristo.(Estabelecido no Concílio de Nicéia em 325 d.C) Mas sendo assim, qual a ligação que há entre o cordeiro de Deus, o coelho e os ovos de chocolate ?

A justificativa apresentada é que o coelho representa a fertilidade, nada melhor para simbolizar a ressurreição, o renascimento e os ovos coloridos, representam a luz, ou vida (símbolo da ressurreição de Cristo) Mas isso não corresponde a verdade.

Para entender os fatos precisamos nos remeter aonde tudo começou.



A Páscoa Judaíca.

A origem da páscoa é judaíca. Foi estabelecida por Deus, como um memorial da libertação dos Hebreus do julgo Egipcio do Faraó Ramsés II. (Ex 12:23-24)


Páscoa (Pessach) - significa "passar por cima", fazendo menção ao anjo destruidor que "passou por cima" das casas dos hebreus buscando pelos primogênitos dos filhos do Egito. (Ex 12:23)

A páscoa judaíca é celebrada sacrificando um cordeiro, e reunindo-se para comê-lo. Tudo conforme as instruções diretas do próprio Deus (Iavé). (Ex 12:1-20)

Após esse evento fatídico, Faraó permite a saída do povo Hebreu do Egito, e tudo se deu tão rápido, que não houve tempo nem mesmo do pão levedar. (Ex 12:34)

Desde então a páscoa é comemorada.


A Santa Ceia do Senhor, se deu na Páscoa Judaíca. (Mt 26:17-20)

Jesus como bom judeu que era, seguia e participava das celebrações judaícas e com a Páscoa não era diferente, no entanto nessa que seria sua última Páscoa, dado a iminência de Sua morte e ressurreição, instituiu o que viria a ser chamado por nós cristãos de A Ceia do Senhor ou Santa Ceia.

"E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados."

Mateus 26:26-28


Quando as coisas começaram a mudar ?

Tudo que se conhece hoje por idolatria e prática pagã tem a mesma origem, a saber: Nínrode (filho de Cuxe, filho de Noé). (Gn 10:8-12)

Ninrode, teve uma esposa, cujo nome era Semíramis, e geraram a um filho chamado Tamuz.

Nessa premissa repousa a explicação para a Páscoa e o Natal Cristão.

Semíramis é a mesma deusa chamada Astarote, também conhecida como Easter, Cibele, além de Diana entre outros.
A cada cultura Ela recebe um nome diferente, assim como Ninrode e Tamuz.

Pois bem, tudo tem início 40 dias antes da páscoa, naquilo que conhecemos por quaresma. Segundo definição encontrada na internet - "A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa."

Porém esse "tempo litúrgico" não esta pautado na Bíblia, e sim no paganismo. Ah! Detalhe importante, a quaresma inicia na "quarta-feira de cinzas", ou seja, após o encerramento do Carnaval (festa da carne, antiga Saturnália Romana - festa ao deus Saturno - regada a muita orgia).

A quaresma encerra na Quinta-feira Santa. Essa quinta-feira está dentro da chamada "Semana Santa", essa semana inicia-se no "Domingo de Ramos" (celebra a entrada de Jesus em Jerusalém) e encerra no domingo de "Páscoa".


Prossigamos...


Segundo a lenda, o pequeno Tamuz havia sido morto por um porco selvagem, e por 40 dias Semíramis e as suas sacerdotizas choraram e jejuaram até que por fim Ele veio a ressuscitar.
Para celebrar esse renascimento criou-se um festival que tem por calendário o equinócio da Primavera. Esse festival comemorativo da ressurreição de Tamuz era arrematado com a troca de ovos coloridos, que simbolizavam a vida a partir da morte. O coelho (que era considerado um animal imundo segundo o livro de Lv 11:5) foi associado ao festival como simbolo de fertilidade.
Tanto o ovo como o coelho tem uma conotação sexual, algo totalmente estranho ao real significado da celebração da páscoa judaíca e cristã.


Observe que até mesmo o nome da Páscoa foi mudado, facilmente perceptível em inglês.


Passover Christian (Páscoa Cristã - correto)

Easter Christian (Páscoa Cristã - incorreto, porém tido como correto)
há também os nomes: Easter Day e Easter Sunday(Dia de Páscoa e Domingo de Páscoa)

Fato curioso: Easter Egg - Ovo de Páscoa, é também o nome dado para pequenos jogos escondidos dentro de outros jogos ou softwares como por exemplo os do pacote Office da Microsoft, ou o navegador Mozilla.

Isso por causa da tradição de esconder os ovinhos para as crianças encontrarem.

É digno de nota o fato que para nós (Brasil) a páscoa ocorre no outono, mas nos Estados Unidos, Europa e Israel na primavera.

O calendário judaíco é basicamente lunar e o nosso é solar. Por isso para que o Carnaval caia sempre antes da Páscoa aplica-se o calendário lunar. O mesmo se aplica com a Páscoa, buscando emparelhar as duas Páscoas (Judaíca e Cristã).


Os Cristãos deveriam ter uma data comemorativa chamada Páscoa ?


Ao meu ver, de forma alguma.


A celebração do verdadeiro Cristão se dá na Santa Ceia, pois foi instituída por Jesus, em memória dele até que venha. (I Co 11:23-33)

As festas judaícas eram sombras das coisas futuras - tipificações do Cristo. Com o advento do Cristo tudo isso ficou para trás. Só quem deve se preocupar com isso são os judeus, que recusam-se a aceitar a Jesus como Messias. (Cl 2:16-17, Hb 8:5, Hb 10:1)

Quanto a Nós, uma vez que não podemos mudar as estações, findar as datas, mudar as tradições, podemos ao menos nos conscientizar e alertar tantos quanto possível da verdade por trás das coisas. (Jo 8:32)


Lembremos sempre as palavras de Paulo que nos ensina qual é a Nossa Páscoa.

"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós." (I Co 5:7)


Fonte - Príncipe da Paz





Fiquem na Paz do Senhor


2 comentários:

  1. amei todo quanto li esclareceu-me bem a esse respeito,pois sou cristã e pretendo ensinar o certo aos meus filhos....

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  2. ah que felicidade minha irmã!
    fico feliz em ter ajudado um pouco..
    você está certissima em fazer assim com os teus filhos, a Palavra de Deus diz: "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele."

    fica na Paz do Senhor irmã.

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